Estenose ( ) - definição. O que é Estenose ( ). Significado, conceito
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O que (quem) é Estenose ( ) - definição

Estenose congênita da válvula aórtica; Estenose congênita aórtica; Estenose Congênita Aórtica; Estenose da valva aórtica; Estenose de valva aórtica; Estenose da válvula aórtica; Estenose Aórtica; Esclerose aórtica

Estenose espinhal         
  • Ilustração mostrando a estenose espinhal.
Estenose espinhal é uma condição médica na qual há o estreitamento do canal espinhal, comprimindo a medula espinhal e nervos.
estenose         
PÁGINA DE DESAMBIGUAÇÃO DE UM PROJETO DA WIKIMEDIA
sf (esteno1+ose)
1 Med Estreitamento ou estrictura patológicos de qualquer canal, conduto ou orifício orgânicos: Estenose do piloro, da cárdia, da uretra etc.
2 Bot Doença virulenta do algodoeiro, caracterizada por tamanho diminuto, margens de folhas corroídas ou perfuradas e numerosos botões florais estéreis.
Estenose         
PÁGINA DE DESAMBIGUAÇÃO DE UM PROJETO DA WIKIMEDIA
Estenose (do grego στένωσις, "estreitamento"/"compressão") é um estreitamento anormal de um vaso sanguíneo, outro órgão ou estrutura tubular do corpo.

Wikipédia

Estenose aórtica

Estenose aórtica (EAo), também chamada estenose de válvula aórtica ou estenose valvar aórtica, é uma doença de curso progressivo caracterizada pela obstrução à passagem do fluxo sanguíneo da via de saída do ventrículo esquerdo do coração pela calcificação das estruturas valvares, associada ou não à fusão das válvulas da valva aórtica. Os sintomas são graduais e por vezes insidiosos, mas muitos indivíduos com quadro grave de estenose podem ser assintomáticos. Assim, os sinais clínicos de insuficiência cardíaca (dispneia ou ortopneia e edema de membros inferiores), perda de consciência (em pé ou em exercício) ou dores no peito, decorrentes do processo de calcificação valvar, costumam surgir normalmente após os 60 anos de idade. O espessamento da valva sem estreitamento de sua luz é conhecido como esclerose aórtica.

A estenose aórtica pode ser congênita ou adquirida. No primeiro caso, que afeta cerca de 2% da população, estão os indivíduos que nasceram com valva aórtica bicúspide. No segundo caso, enquadram-se aqueles que desenvolveram a cardiopatia em virtude da febre reumática e os portadores da forma degenerativa da doença. As lesões de etiologia reumática são típicas de países em desenvolvimento. Uma valva normal, no entanto, também pode enrijecer ao longo do tempo. Os fatores de risco são semelhantes aos da doença arterial coronariana e incluem tabagismo, hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol, o diabetes e indivíduos do sexo masculino. A valva aórtica normal é tricúspide e está localizada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta. A estenose aórtica geralmente causa sopro cardíaco e pode ser classificada, com base em achados ecocardiográficos, em leve, moderada, severa e grave.

O diagnóstico da estenose aórtica baseia-se na anamnese, exame físico e exames complementares. Desses, a ecocardiografia é o teste de escolha para confirmação do diagnóstico e estabelece a severidade da estenose, detecta complicações e determina o tratamento mais apropriado. Se classificada como grave, o tratamento preconizado é o cirúrgico. Nos pacientes com risco cirúrgico alto, os métodos menos invasivos são a melhor escolha, como o implante percutâneo de valva aórtica ou a valvoplastia mitral percutânea por balão. Complicações, como a insuficiência cardíaca, podem ser tratadas conforme os protocolos estabelecidos nos casos classificados como estenose leve a moderada. Nos pacientes com doença grave, há uma série de medicamentos a ser evitada, como os inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECAs), nitroglicerina e alguns betabloqueadores. Dependendo da pressão arterial, o nitroprussiato ou a fenilefrina podem ser utilizados por pessoas com insuficiência cardíaca descompensada.

A estenose aórtica é a mais comum das doenças valvares cardíacas. Ela afeta cerca de 2% das pessoas com mais de 65 anos de idade. Em pacientes sintomáticos sem tratamento, as chances de óbito em cinco anos é de cerca de 50% e aos 10 anos é de cerca de 90%. A doença foi descrita pela primeira vez pelo médico francês Lazare Rivière, em 1663.